Projeto GloBe: Uma Semente Para o Futuro

posted in: Arquivo | 0

O Projeto GloBe (2021 – 2023), é uma parceria internacional que a Fundação Gonçalo da Silveira (FGS) íntegra e que pretende trazer e reforçar, nas escolas, questões como a igualdade, a equidade, os Direitos Humanos, a Cidadania Crítica, Questões Ambientais e o Consumo Sustentável, a nível local e global. Pretende, ainda, potenciar o diálogo entre a ação, a investigação e as decisões ao nível das políticas locais e internacionais, estabelecendo pontes entre atores das comunidades educativas de três países (Portugal, Roménia e Finlândia), organizações da sociedade civil e universidades. Através desta parceria, este projeto pretende promover espaços de reflexão e de ação com vista à compreensão e aprofundamento de problemáticas globais num contexto interdependente¹.

O GloBe assenta num processo pedagógico, composto por cinco momentos formativos, que decorrem ao longo de um semestre. Este processo pedagógico divide-se em dois ciclos formativos, ambos com duração de 6 meses, destinados a uma comunidade constituída por 27 professores (9 professores/as de cada país). No fim de cada ciclo, espera-se que os/as participantes consigam desenvolver atividades pedagógicas, participativas e transformadoras nas suas escolas. Este processo pedagógico divide-se em dois ciclos formativos, ambos com duração de 6 meses, destinados a uma comunidade constituída por 27 professores (9 professores/as de cada país). No fim de cada ciclo, espera-se que os/as participantes consigam desenvolver atividades pedagógicas, participativas e transformadoras nas suas escolas.

O primeiro ciclo deste projeto já foi implementado nos vários países parceiros (Finlândia, Portugal e Roménia), sendo em Portugal concretizado através de um trabalho colaborativo com a Escola Secundária do Lumiar (Agrupamento de Escolas – Professor Lindley Cintra). Neste grupo de formação, três docentes – Nuno Moutinho (Professor Bibliotecário), Luísa Ferreira (Professora de Geografia) e Célia Pécurto (Professora de Inglês) – colaboraram com a FGS. Tendo sido implementado um projeto baseado numa técnica de cultivo japonesa, seeds bombs.² Esta  técnica, promove o cultivo de plantas lançando (para os solos) bolas constituídas por argila, substratos vegetais e sementes. Estes “ninhos de argila” podem ser lançados em terrenos baldios, em quintas, em jardins abandonados, em espaços verdes, ou até mesmo nos “nossos” quintais, depois de lançados serão ativados pela chuva ou pela rega manual.

E assim foi na Escola Secundária do Lumiar, inicialmente foi apresentada esta técnica às duas turmas e, posteriormente, distribuiu-se tarefas entre elas. Uma turma ficou encarregada de fazer os ninhos e a outra da sua comunicação (em inglês) para a comunidade educativa. No fim, as duas turmas lançaram os ninhos para um canteiro da escola. Terminado este processo, deu-se início ao segundo ciclo formativo, no qual a FGS está a colaborar com o Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, em Braga. Neste momento, este segundo ciclo formativo está numa fase de colaboração e de participação, no sentido de perceber qual a iniciativa que se irá implementar neste contexto escolar, ainda assim, tudo indica que Braga irá ter acesso a uma nova aplicação que ajude a pensar e a transformar a cidade num local mais sustentável. Brevemente, teremos mais novidades para partilhar.

 Juntos, pela Transformação e Justiça Social!

 

(1) O Projeto GloBe cruza, também, noções de “liderança pedagógica e partilhada”, de “Ensino Colaborativo” e de “Educação para a Cidadania Global” com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

(2)  Assumimos a tradução para português enquanto ninhos de argila, para evitar conotações violentas, nomeadamente às guerras.

 

Mais informações sobre o Projeto GloBe:

Promovido pelo Programa Erasmus + em 3 países: Finlândia, Portugal e Roménia. As organizações parceiras em Portugal são a Fundação Gonçalo da Silveira (FGS) e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC); na Finlândia é implementado pela Rauhankasvatusinstituutti (RKI), University of Oulu  (UOULU) e University of Jyväskylä (JYU) e,  por fim, na Roménia pela Universitatea Alexandru Ioan Cuza Din Iași (UAIC) e pelo Peace Action, Training & Research Institute of Romania (PATRIR).