Resiliência e Transformação a partir da escola – Formação Transversal na Beira

 

A Formação Transversal para professores e professoras das escolas de Manga Mascarenhas e Santos Inocentes, na Beira, Moçambique, tem, desde fevereiro, promovido o debate e a reflexão sobre o papel da escola na transformação da sociedade, numa perspetiva de bem comum, procurando desenvolver capacidades que promovam a resiliência.

Ainda que dinamizada num formato híbrido (online e presencial), o que apresenta alguns desafios, as sessões de formação têm privilegiado metodologias ativas e participativas para trabalhar vários temas concretos que fazem a ligação à construção de resiliência.

Através de exercícios experimentais e em busca de soluções coletivas, os e as participantes foram, ao longo das sessões, construindo e conhecendo ferramentas úteis para a construção de um Plano de Ação na escola. Estes planos têm como objetivo integrar todas as necessidades levantadas e dimensões transformadoras, para uma ação integrada em contexto escolar que conte com o envolvimento de toda a comunidade educativa, inclusivamente as crianças, que foram também elas auscultadas ao longo deste processo formativo.

Com o avanço da pandemia, a situação na Beira alterou, obrigando as escolas a fechar as suas portas. Estas alterações dificultam a implementação de um plano que envolva as crianças, contudo, os professores e as professoras readaptaram as suas ideias para promover o trabalho colaborativo entre docentes.

Segue-se agora um momento de trabalho autónomo de implementação destes planos, que decorre nos meses de agosto e setembro, com um acompanhamento por parte da equipa de terreno e da equipa da FGS, à distância. As sessões retomam no final de setembro, para avaliar a experiência de implementação e produzir um folheto informativo e prático, disseminável por outros/as docentes e escolas. 

 

O projeto Somos Moçambique é promovido em conjunto pela FGS | Fundação Gonçalo da Silveira, FEC | Fundação Fé e Cooperação e VIDA – Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano, e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Fundo de Apoio à Reconstrução de Moçambique, pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Campanha “Somos Moçambique”, em Portugal.