No âmbito do projeto Educação para a Cidadania foi aberto, em abril, um concurso para implementação de planos de ação de Educação para a Cidadania em Contexto Escolar, direcionado para consórcios entre ONG e escolas ou agrupamentos escolares.
Entre 25 candidaturas (abrangendo um total de 20 concelhos), das quais 24 elegíveis, foram selecionados os seguintes consórcios:
- AIDGLOBAL – Ação e Integração para o Desenvolvimento Global e Escola Básica e Secundária Prof. Dr. Francisco de Freitas Branco (Porto Santo), com o plano de ação “Da Escola Para o Mundo – Agir, Incluir, Transformar”;
- Youth Union of People with Initiative (YUPI), Agrupamento de Escolas de Gondifelos (Vila Nova de Famalicão) e Associação Famalicão em Transição, com o plano de ação “Escola de Cidadania Ativa: 2.0”;
- Fundação Fé e Cooperação (FEC) e Agrupamento de Escolas da Damaia (Amadora), com o plano de ação “Pelotão 2030”.
Estes planos de ação serão desenvolvidos durante os anos letivos 2019/20 e 2020/21, sendo acompanhados pelas entidades implementadoras do projeto Educação para a Cidadania – a Fundação Gonçalo da Silveira (FGS) e o Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano da Universidade Católica Portuguesa (CEDH-UCP).
O Júri que avaliou as propostas foi composto por 4 elementos: um representante da FGS, duas representantes do consórcio gestor do programa Cidadãos Ativ@s (Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação Bissaya Barreto) e uma perita externa.
O projeto Educação para a Cidadania, do qual faz parte este concurso, está alinhado com a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e tem como objetivo fomentar uma mudança sistémica na educação para a cidadania e reforçar o papel das organizações da sociedade civil nas políticas públicas e na promoção de uma sociedade mais tolerante e envolvida. É uma Iniciativa do Programa Cidadãos Ativ@s, financiado pelo EEA Grants e gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian, em consórcio com a Fundação Bissaya Barreto.
O grupo de entidades responsáveis pelo projeto congratula-se pelo número e qualidade das propostas recebidas, as quais demonstram o interesse e dinamismo da sociedade civil no que diz respeito ao seu papel na educação para a cidadania em contexto escolar.