A questão ecológica é um dos grandes desafios do nosso tempo, ponto de discussão e preocupação quer de líderes políticos, quer da sociedade civil. Sabe-se hoje que a degradação ambiental tem influência direta nas situações de desigualdade extrema e injustiça social à escala global. É por isso necessária uma análise e ação integradas, que permitam olhar para as questões ecológicas e para o mundo, por um lado, como uma problemática que a todos diz respeito e, por outro, compreender e refletir sobre as questões ecológicas como uma das causas estruturais, que está na origem de situações de pobreza, injustiça social e desigualdade a nível global.  

É do confronto com esta questão que surge o projeto “Reagir às mudanças climáticas: Jovens da Beira na reflexão e ação para o Bem comum”. 

Este projeto nasceu de um trabalho continuado entre a FGS e o CISA – Centro de Investigação Santo Agostinho, da Universidade Católica de Moçambique e das preocupações e necessidades partilhadas no âmbito das Alterações Climáticas e Extensão Universitária.  

  • Contribuir para o fortalecimento e a participação da sociedade civil da Beira no que se refere ao cuidado ambiental com vista ao Bem Comum. 
  • Promover a sensibilização, a participação e a resiliência da população jovem das zonas rurais e urbanas da Beira face aos fenómenos de alterações climáticas. 
  • 2021- 2023;
  • Beira, Nhangau e Matacuane, em Moçambique. 

1º Ano: 

  • Capacitação de jovens universitários em Aprendizagem em Serviço com foco no desenvolvimento e alterações climáticas;
  • Auscultação de 2 grupos de jovens no CISA;
  • Capacitação dos jovens dos Centros Comunitários de Nhangau e de Matacuane;

2º ANO:

  • Investigação e publicação científica na área do desenvolvimento e alterações climáticas com o apoio de docentes;
  • Dinamização de atividades de arranque dos 2 núcleos pelos jovens locais.
  • 1 universidade;
  • 5-10 docentes;
  • 5-10 estudantes universitários;
  • 20 jovens de comunidades da Beira (urbana e rural).

Este projeto tem duração prevista até junho de 2024 e é financiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.