Escola Comunitária Sinergias ED enche a Golegã de luz e cor e… ru(p)turas

O projeto Sinergias ED é promovido em conjunto pelo CEAUP – Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e pela FGS – Fundação Gonçalo da Silveira e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. 

*Se quiser perceber um pouco melhor o que é a ED/ECG, clique aqui e conheça o último estudo realizado pela FGS e o CIDAC neste âmbito. 


O projeto Sinergias ED é promovido em conjunto pelo CEAUP – Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e pela FGS – Fundação Gonçalo da Silveira e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. 

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Nos dias 4, 5 e 6 de julho o Centro do Graal, na Golegã, foi ocupado pela Comunidade Sinergias ED, que se tem vindo a formar, desde 2013, a partir do projeto Sinergias ED, que vai agora na sua terceira edição. Esta comunidade inclui ativistas e profissionais da sociedade civil e de instituições de ensino superior que trabalham na área da Educação para o Desenvolvimento/Educação para a Cidadania Global (ED/ECG). * 

Partindo do pressuposto de que falta tempo e espaços para dialogar, partilhar e refletir entre pares, a Escola Comunitária Sinergias ED pretendeu reforçar a comunidade ED/ECG existente e proporcionar um espaço de debate aprofundado sobre conceitos, epistemologias, metodologias e práticas de ED/ECG.  

O tema gerador da Escola Comunitária foi a criação de RU(P)TURA com o pensamento dominante como algo essencial para se promover uma transformação individual, social e global que garanta a justiça social, a equidade e a sustentabilidade. A base metodológica foi a educação entre pares e a pedagogia da autogestão. Assim, durante três dias, o grupo de 23 elementos emergiu num processo de aprendizagens criado e sustentado por 4 equipas de autogestão, onde todas as pessoas participantes foram incluídas: 

O primeiro dia da Escola começou com um Arroz Colaborativo: um momento pensado enquanto forma e conteúdo de aprendizagem. As e os participantes foram convidados a trazer um ingrediente para o arroz, fazendo um paralelismo com aquilo que cada pessoa tinha para oferecer à Escola Comunitária. Da curgete ao vinho, os ingredientes variaram tanto quanto variado era o espectro dos e das participantes e daquilo que traziam na sua bagagem de conhecimentos. 

Durante os vários dias, o trabalho debruçou-se sobre quatro eixos que se foram interligando e complementando entre si e que ajudaram a trabalhar a temática geradora da Ru(p)tura: Geografia(s) do(s) Conhecimento(s) que potenciam esta rutura (onde); Linguagens Disruptivas que são formas de comunicar esta rutura (como); Pessoas e Vozes que dão corpo a esta rutura (o quê e com quem); Utopias do momento que nos ajudam a viver a tensão constante entre realismo, a necessidade de rutura e a transformação social (para quê): 

A Escola Comunitária Sinergias ED contou ainda com momentos culturais e de convívio, pensados pela equipa da Utopia do Momento e da Cultura. Estes fortaleceram os laços comunitários e fizeram vir ao de cima vários talentos escondidos – da música, ao canto, à dança, ao recitar poesia. 

A Escola Comunitária Sinergias ED contou com um processo de síntese gráfica levado a cabo pela Luísa Costa da PictureThis que, em colaboração com a equipa de registo e sistematização, foi tornando visíveis as várias aprendizagens realizadas. Partilhamos abaixo o resultado final para que esta imagem possa servir também para que outras pessoas se envolvam em processos de questionamento sobre o papel da rutura nas nossas sociedades e nos processos educativos que levamos a cabo. 

*Se quiser perceber um pouco melhor o que é a ED/ECG, clique aqui e conheça o último estudo realizado pela FGS e o CIDAC neste âmbito. 


O projeto Sinergias ED é promovido em conjunto pelo CEAUP – Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e pela FGS – Fundação Gonçalo da Silveira e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua. 

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